Resultados da pesquisa revelaram um potencial de redução de até 30,2 milhões de litros no consumo de água ao longo do Ciclo de Vida do sistema produtivo da cana-de-açúcar, considerando uma usina com processamento anual de 4,5 milhões de toneladas
Celebrado no dia 22 de março, o Dia Mundial da Água é marcado por muita reflexão sobre a utilização racional deste recurso, especialmente pelo setor agrícola, que é um dos que mais o consome. Atualmente, o Brasil está entre os três maiores produtores de alimentos do mundo, contando com uma área de cultivo de mais de 63 milhões de hectares, o que corresponde a 7,6% do território. Quando falamos em áreas de cultivo irrigadas, temos aproximadamente 29,6 milhões de hectares. Vale ressaltar que a demanda mundial por alimentos deve aumentar significativamente nos próximos anos, uma vez que a Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que a população chegará a 9,6 bilhões de habitantes até 2050.
Levando este cenário em consideração, as empresas têm apostado em soluções que possam contribuir com uma agricultura mais sustentável, como é o caso da MICROGEO®, companhia responsável por desenvolver o único Adubo Biológico do mercado que restabelece o microbioma do solo. Um estudo conduzido recentemente pela Fundação Espaço ECO avaliou o Ciclo de Vida da produção de cana-de-açúcar comparando a presença e ausência de MICROGEO®. A Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) consiste na medição dos impactos gerados em toda cadeia de produção de um produto, desde a extração das matérias-primas, passando pelas etapas de distribuição e consumo até a produção final.
O resultado deste estudo foi de uma redução de 40% do impacto ambiental na cana-de-açúcar produzida com o Adubo Biológico MICROGEO® comparada com a cana-de-açúcar sem MICROGEO®. Um dos indicadores avaliados nesse estudo está o uso da água. Ao ser considerada uma usina de açúcar e álcool com processamento anual de 4,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, seria obtido um potencial de redução de até 30,2 milhões de litros no consumo de água ao longo do Ciclo de Vida do sistema produtivo da cana-de-açúcar com Microgeo®.
Os resultados também estão alinhados com a RenovaBio – sigla para Política Nacional de Biocombustíveis do governo federal, que traça uma estratégia conjunta para a segurança energética e a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa ao longo da cadeia de produção de biocombustíveis.
Segundo Paulo D´Andréa, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Microgeo, ao condicionar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, a adubação biológica é capaz trazer muitos benefícios. “Ela contribui com a reestruturação física do solo, isto é, melhora a agregação, reduz a densidade e aumenta a macroporosidade do solo, consequentemente aumenta a infiltração e a retenção de água no mesmo, fatores diretamente relacionados à sustentabilidade hídrica do processo”, diz.
Como funciona o MICROGEO®?
A Adubação Biológica MICROGEO® restabelece o microbioma do solo – isto é, restabelece um conjunto de microrganismos que vivem e interagem com as plantas e solo. Produzido na propriedade rural pelo próprio agricultor, com total suporte dos técnicos da empresa, o Adubo Biológico age desta forma por ser constituído de alta biodiversidade de microrganismos exclusivos e adaptados ao local de uso, bem como por nutrientes que favorecem a atividade microbiana nativa do solo, como os fungos micorrízicos.
Como os microrganismos e nutrientes da Adubação Biológica MICROGEO® são exclusivos da localidade, ao restabelecer a biodiversidade microbiana do solo e estimular seu microbioma, promove benefícios que atuam no condicionamento das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, seja para agricultura, pecuária ou reflorestamento.
Pode ser aplicado via pulverização, fertirrigação, em qualquer temperatura, luminosidade ou mesmo umidade, em conjunto com defensivos químicos, fertilizantes, herbicidas, biológicos, insumos foliares e vinhaça.