Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Ceará

FALTAM 15 DIAS PARA O MAIOR EVENTO DA PECUÁRIA NORDESTINA PECNORDESTE ESPERA RECEBER 30 MIL VISITANTES E VAI OFERECER 120 PALESTRAS

Fortaleza- Na sede do Sistema FAEC/SENAR- CE, no bairro Jardim América, toda a equipe está antenada nos últimos detalhes e na  contagem   regressiva para a realização  do PECNORDESTE.Hoje,  sexta -feira, dia 3, ocorreu mais uma reunião e  faltam apenas 18 dias para a realização do maior evento da pecuária nordestina :  o Seminário Nordestino de  Pecuária,  que reúne num mesmo ambiente sete setores pecuários: avicultura, apicultura, aquicultura e pesca, bovinocultura, caprinovinocultura,  equinocultura e Suinocultura  E ainda  contempla dois segmentos não pecuários, mas que fazem parte da renda  do produtor e de sua família, que são o artesanato e o turismo rural no espaço natural.

 O seminário  será realizado no período de 21 a 23 de junho , no Centro de Eventos do Ceará  e se reveste de maior atenção, pelo fato de estarcomemorando 20 anos de ininterruptas  realizações, onde na média foram contabilizadas  mais de 10 mil capacitações, cerca de 1.600 palestras técnicas,  com a participação de aproximadamente  de 1.200   caravanas de produtores, diversos seminários, mesas redondas, dias de campo, estudos de caso, informa o Presidente da Federação da Agricultura  e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, Flávio Viriato de Saboya, que  juntamente com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil- CNA,  o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-Senar-Ce, os Sindicatos Rurais e o Sebrae-Ce, realizam este evento.

Flávio Saboya lembra com orgulho que participou da criação do PECNORDESTE, uma iniciativa do então presidente Torres de  Melo, durante um dos encontros  do Agropacto- Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense, outro  importante centro de debates do agronegócio cearense,criado pela FAEC. A visão  estratégica e inteligente de Torres  de Melo, sua dedicação e  dos demais  coordenadores fizeram o PECNORDESTE  crescer. Em 1997, quando reuniu um grupo de 315 pessoas e já no ano passado -19 anos depois – reuniu mais de 4.300 inscritos em palestras e 30 mil visitantes. A expectativa desse ano, é que alcancemos 4.500 inscritos inclusive de diversos estados do Nordeste.

Este ano, o evento vai oferecer 120 palestras em 11  auditórios simultâneos para tratar dos mais variados temas ligados à pecuária nordestina. Teremos três seminários, um sobre a Palma Forrageira, outro sobre Reflorestamento Ambiental e um terceiro, promovido pelo Sebrae, este que é nosso parceiro desde o início do evento, sobre  ” Modelos de integração produtiva para a sustentabilidade do semiárido nordestino”. Serão  11 oficinas tecnológicas em arenas, , 2 no Espaço da PECLEITE- uma exposição especializada de bovinos e caprinos de leite, que vai funcionar no estacionamento do Centro de Eventos, duas na Galeria dos Cavalos Quarto Milha e   seis oficinas de gastronomia. Teremos ainda,   um Espaço de Cidadania com a oferta e serviços  de medição de pressão, massa corpórea, ,vacinação, é um espaço do Pronatec/Senar, onde os alunos de  várias cidades receberão suas certificações, revela o presidente da FAEC.

EXPECTATIVA DE R$15 Mi EM NEGÓCIOS  

O coordenador Geral do PECNORDESTE, Paulo Hélder de Alencar Braga, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Ceará , diz que apesar dos quatros  anos seguidos  de seca, a expectativa é que o PECNORDESTE gere pelo menos R$ 15 mil em negócios, principalmente nas áreas de bovinocultura, equinocultura e  venda de equipamentos  ,que são expostos na Feira de Produtos e Serviços Agropecuários, pelas  mais categorizadas empresas fornecedoras.  No estacionamento  do Centro de Eventos, haverá uma exposição de animais das raças bovinas e caprinas de leite, onde serão ofertadas também oficinas de capacitação. No mesmo local, haverá uma galeria de cavalos da raça quarto de milha, todos esses animais também estarão expostos à venda.

A  Feira de Produtos e Serviços Agropecuários traz como grande atração o primeiro abatedouro móvel do Brasil, que se destina ao abate de peixes, aves e suínos, entre outros produtos na área de tecnologia que sisão fundamentais para que o produtor possa estar inserido no mercado, principalmente diante da dificuldade de mão de obra.