O Presidente da Faec, Flávio Viriato de Saboya Neto, participou em Brasilia, no ultimo dia 8 de maio, de audiência publica na Comissão de Agricultura da Câmara Federal ocasião em que apresentou um relato sobre a a questão do endividamento rural. Além do presidente da Faec, participaram da audiência o primeiro vice-presidente Paulo Hélder de Alencar Braga, o Superintendente do Senar-Ce, Anizio de Carvalho Júnior, o Presidente da Ascaju, Franzé Sousa e o técnico da Cna ,Edvaldo Santos Brito.
Segundo Flávio Saboya, o endividamento rural é decorrente de uma política creditícia incompatível com a realidade do semiárido não tem mais solução. As cobranças judiciais generalizadas, em plena seca, levam, principalmente, os pequenos produtores rurais e suas famílias ao desespero. A política creditícia e o crédito emergencial, além de burocráticos, não atendem a todos.
Endividamento Rural sem solução
Como representante dos sindicatos dos produtores rurais do Estado do Ceará, na qualidade de Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Ceará, participamos da audiência pública da Comissão da Agricultura da Câmara Federal realizada dia sete de maio ultimo, em Brasília, ocasião em que apresentamos um pequeno relato sobre a questão do endividamento rural.
O endividamento rural é decorrente de uma política creditícia incompatível com a realidade do semiárido não tem mais solução. As cobranças judiciais generalizadas, em plena seca, levam, principalmente, os pequenos produtores rurais e suas famílias ao desespero. A política creditícia e o crédito emergencial, além de burocráticos, não atendem a todos.
Por outro lado, o milho da Conab não atende às necessidades dos produtores, pela baixa oferta e pelas suas descontinuidades na entrega. Os rebanhos atingidos morrerão por falta de forragens, em curto espaço de tempo e em como consequência a pecuária, principal atividade econômica do semiárido, tenderá a desaparecer. Passada a seca a renda da região ficará, praticamente, limitada aos programas assistenciais do Governo.
Desde outubro do ano passado apresentamos um programa de produção de forragem com elevada tecnologia nas áreas irrigadas para ser consumida pelos rebanhos pertencentes a pecuaristas, também, capacitados no semiárido seco, lugar ideal para a produção leiteira. O programa, então emergencial, passaria a permanente acrescido de um seguro reserva estratégica preconizado pela FAEC. O Ceará pode ser o pioneiro na implantação desse modelo.
O leite a principal atividade do semiárido e sua fluorescente agroindústria retornarão aos níveis de 40 anos atrás. A participação do setor agropecuário no PIB estadual cairá, a níveis ainda mais desprezíveis. O êxodo rural será inevitável. Por isso, apelamos à Câmara para uma coesa reação a essas realidades. O momento é de desespero indignação.
Por outro lado, o milho da Conab não atende às necessidades dos produtores, pela baixa oferta e pelas suas descontinuidades na entrega. Os rebanhos atingidos morrerão por falta de forragens, em curto espaço de tempo e em como consequência a pecuária, principal atividade econômica do semiárido, tenderá a desaparecer. Passada a seca a renda da região ficará, praticamente, limitada aos programas assistenciais do Governo.
Desde outubro do ano passado apresentamos um programa de produção de forragem com elevada tecnologia nas áreas irrigadas para ser consumida pelos rebanhos pertencentes a pecuaristas, também, capacitados no semiárido seco, lugar ideal para a produção leiteira. O programa, então emergencial, passaria a permanente acrescido de um seguro reserva estratégica preconizado pela FAEC. O Ceará pode ser o pioneiro na implantação desse modelo.
O leite a principal atividade do semiárido e sua fluorescente agroindústria retornarão aos níveis de 40 anos atrás. A participação do setor agropecuário no PIB estadual cairá, a níveis ainda mais desprezíveis. O êxodo rural será inevitável. Por isso, apelamos à Câmara para uma coesa reação a essas realidades. O momento é de desespero indignação, finalizou Flávio Saboya.