O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar-Ce, realiza hoje sexta-feira, 18, o Seminário de Desenvolvimento Sindical, com a participação dos presidentes de 64 Sindicatos filiados a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC. O Programa Sindicato Forte, criado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) para melhorar o atendimento prestado aos produtores rurais terá novidades em 2016. Dois representantes a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA foram os palestrantes do Seminário, o Assessor Técnico Ademar dos Anjos e o Coordenador de Projetos, Celso Botelho, do Senar Nacional.
Segundo eles, na avaliação geral o programa Sindicato Forte deve atuar em várias frentes e três delas são primordiais que é a regularização junto ao Ministério do Trabalho, a Comunicação dos Sindicatos com os produtores e com o Sistema Faec/Senar e a prestação de serviços ao Produtor Rural, incluindo a alfabetização e sua inserção no mundo digital. Isso sem esquecer o gerenciamento da propriedade, de tal forma que o Sindicato precisa ser forte, indispensável e atuante, disse Celso Botelho.
O Superintendente do Senar-CE, Paulo Hélder Braga disse que o Programa Sindicato Forte é um dos programas mais importantes do Sistema, sendo nossa obrigação levar capacitação ao homem campo, sem sindicato não existe federação, disse. O programa vem sendo trabalhado desde 2014 aqui no Estado, com a implantação do programa em 40 Sindicatos: Maranguape, Beberibe, Baturité, Canindé, Crateús, Coreaú, Sobral, Santana do Acaraú, Amontada, Horizonte, Banabuiu, Quixeramobim, Senador Pompeu, Piquet Carneiro, Acopiara, Morada Nova, Aracati, Cascavel, Morrinhos, Ubajara, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Russas, Mauriti, Crato, Iguatu, Quixadá, Moraújo, Granja, Marco, Itapipoca, Viçosa do Ceará, Canindé, Milagres, Jaguaretama, Independência, Monsenhor Tabosa, Ibaretama.
O trabalho vem sendo conduzido por dois consultores do Senar do Ceará, Victor Soares e David Garcez e tem por finalidade a aplicação do IDS – Índice de Desenvolvimento Sindical, através de um questionário de avaliação e partir daí são tirados os índices, na segunda etapa, vêm o planejamento estratégico com a análise de pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, para que o Sindicato tenha em mãos ferramentas de gestão para que possam melhorar e desempenhar suas atividades. A meta para 2016 é voltar em todos esses sindicatos para acompanhar a análise e planejamento. Paulo Helder acredita que agora com o maior apoio da CNA, o trabalho terá maiores resultados.
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo do SENAR, João Martins, disse que pretende promover melhorias e fomentar novas lideranças sindicais, “mas para isso precisamos começar pela tomada de consciência dos presidentes de Federações. Outro ponto que precisamos avançar é na comunicação entre sindicatos, Federações e CNA. Temos que agilizar as consultas e ter mais eficiência nesse processo”, analisa João Martins.